Estabelecer uma rotina de estudos é fundamental, principalmente diante do cenário do “novo normal” imposto pela Pandemia do Coronavírus, que estabeleceu mudanças profundas no processo de ensino e aprendizagem.
Com isso, é necessário que haja um diálogo entre instituição e família. A fim de proporcionar uma rotina que possa gerar um aprendizado de qualidade.
Como manter uma rotina de estudos
Cada escola tentou encontrar ferramentas que fossem viáveis para o seu uso diário e pudessem estreitar o relacionamento com as famílias.
Nesse contexto, é possível encontrar instituições que combinaram o uso de ferramentas para o envio de notícias, informativos, rotina de estudos de cada série, mensagens de professores para os alunos, dentre outras informações.
Grande parte das instituições sentem dificuldade em assegurar o engajamento dos alunos, para que eles mantenham a disciplina nos estudos.
Assim, a busca de soluções deve passar pelo processo de incentivar os alunos a terem um cronograma e rotina, que podem ser baseados nas seguintes dicas:
1. Tenha um ambiente tranquilo
Para criar uma rotina de estudos, é fundamental ter um ambiente adequado para essa atividade, o que inclui:
- local sem distrações;
- confortável;
- boa iluminação e arejado;
- longe de locais barulhentos.
Dessa forma, é possível ter uma concentração maior na matéria que está estudando.
2. Evite distrações
As distrações são grandes inimigas dos estudos, o que inclui: celulares, videogames e redes sociais. Por isso, é essencial orientar que o aluno afaste todos esses objetos que podem distraí-los e fazer com que percam a concentração.
Segundo especialistas em produtividade, demoramos cerca de 23 minutos para voltar à nossa tarefa original quando perdemos a concentração.
3. Crie fóruns de discussão
A criação de fóruns de discussão entre os alunos sobre os temas trabalhados auxilia no engajamento dos estudantes durante as aulas.
Os fóruns também são úteis para que os alunos mostrem o que estão fazendo e incentivem uns aos outros.
4. Estude em horários fixos
O cérebro humano sempre faz associações, seja com lugares, horários, sensações, entre outros. Oriente os estudantes para que mantenham uma rotina de estudos que ocorra sempre em um mesmo horário e local.
Dessa forma, o cérebro irá associar aquela situação à necessidade de concentração.
5. Faça pausas
O cérebro precisa de muita energia para oferecer seu máximo potencial. Por isso, focar em uma coisa durante horas só deixará os alunos exaustos.
Além disso, a preocupação com a saúde mental dos estudantes durante esse período é essencial. Muitas pessoas estão sendo fortemente afetadas pelo isolamento social.
Portanto, é necessário orientá-los para que se desconectem por, pelo menos, 15 a 20 minutos depois de cada bloco de 60 a 90 minutos de trabalho.
Para aproveitar ao máximo os intervalos, os próprios orientadores podem sugerir tarefas, como:
- caminhar – o que pode reduzir o stress e melhorar a produtividade;
- comer e hidrate-se – isso irá oferecer mais energia ao cérebro ;
- cochilar – dependendo do tempo de cochilo, você pode melhorar sua memória, aumentar sua concentração e recuperar horas de sono;
- meditar – pois funciona como um exercício para desacelerar o cérebro e relaxar;
- organizar o ambiente – o que ajuda a evitar distrações.
6. Dedique-se às avaliações e simulados
Os simulados são essenciais para os alunos, já que servem como um termômetro para os vestibulares e para entender como funcionam as provas. Já para as escolas, eles também são de grande valia, pois, com eles, é possível analisar os resultados destas avaliações para a realização de ajustes das práticas pedagógicas.
Além disso, é essencial orientar os alunos para sempre utilizarem este recurso, a fim de que possam identificar quais são seus pontos fortes e a melhorar e, dessa forma, se dedicarem aos estudos dos assuntos que mais sentem dificuldade e realmente precisam de mais atenção.
Sua escola já colocou alguma dessas dicas em prática? Confira também o artigo sobre os assuntos mais recorrentes no Enem ao longo dos anos.